AUTORES

PAULO DE MELLO BASTOS

Paulo de Mello Bastos (1918-2019) nasceu em São José da Laje, Alagoas, em 1918. Aeronauta, primeiro da FAB e depois da VARIG, engajou-se nas lutas nacionalistas, como a da criação da Petrobras.

Conhecido por Comandante Mello Bastos, deu nome à primeira greve nacional de transportes, em 1963, quando a VARIG o demitiu ilegalmente, já que tinha imunidade sindical. O golpe militar de 1964 o empurrou para um exílio de três anos no Uruguai. Proibido de retomar a profissão de piloto por decreto secreto da ditadura, Mello Bastos refez a vida como motorista de táxi e administrador de empresas. Foi um dos fundadores do CEBRADE – o Centro Brasil Democrático, em Brasília. Aos 80 anos, tornou-se escritor, com suas memórias. Aos 85, publicou Tauã, o primeiro romance.

Em 2006 publicou A Caixa Preta do Golpe de 1964 – A República Sindicalista que não Houve, hoje uma obra de referência para quem estuda o período. O making off do livro está disponível aqui no site, A Busca da Caixa Preta do Golpe. Em 2010 lançou O Nordeste É um Só, em que compartilha lembranças pessoais e políticas com o amigo-irmão Waldemar Dantas Borges.

SOLANGE BASTOS

Repórter e apresentadora da TV Manchete e da TV Globo, Solange Bastos criou a Família Bastos Produções em 2002. Na TV, fez programas especiais na ilha de Páscoa, no Pantanal, na Amazônia e foi a primeira repórter brasileira a chegar na Base Antártica Comandante Ferraz, na ilha Rei George, em 1983, com a Operação Antártica III. Desde 2007 ganhou as estradas para produzir e escrever suas próprias reportagens.

Depois de publicar, em 2010, O Paraíso é no Piauí, a Descoberta da Arqueóloga Niède Guidon, que inclui o DVD do filme Piauí Entocado, de Miguel Viveiros de Castro, Solange lançou em 2015 Na Rota dos Arqueólogos da Amazônia, 13 Mil Anos de Selva Habitada, também com um documentário encartado de Miguel, Mundurukânia, Na Beira da História.

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MIGUEL VIVEIROS DE CASTRO

O cineasta Miguel Viveiros de Castro dedica-se a documentários sobre movimentos sociais. Seu filme Tornallom é sobre a resistência de uma comunidade rural em Valência, na Espanha, contra a especulação imobiliária. Brad, Uma Noite Mais nas Barricadas, fala do assassinato do videoativista Brad Will, no México, durante a rebelião popular em Oaxaca, em 2006. Ganhador de prêmios na Espanha, México, Turquia e Itália.

Depois do documentário Piauí Entocado, sobre o trabalho da arqueóloga Niède Guidon na Serra da Capivara, Miguel lança, em 2015, Mundurukânia, Na Beira da História, junto com o livro de Solange Bastos sobre os Arqueólogos da Amazônia.

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ALICE VIVEIROS DE CASTRO

Alice Viveiros de Castro é atriz, diretora de teatro e especialista em circo. Já foi vedete (sempre será revisteira), fez teatro infantil (Prêmio Mambembe 1982), foi humorista de televisão, ativista sindical, estudiosa das políticas públicas para a cultura e por muitos anos esteve funcionária da Fundacen e da Funarte onde tentou muito (e conseguiu muito pouco) desenvolver os projetos em que acreditava.

Apaixonou-se pelo circo há muitos anos e nunca mais deixou de estar às voltas com o picadeiro. Pesquisa, estuda, promove e divulga o circo brasileiro. Em 1998 fez a pesquisa, seleção e legendas das fotos para o livro O Circo Brasileiro de Antonio Torres.

Jurada no Festival de Acrobacia de Wuqiao, na China; coordenou a equipe medalha de bronze no Festival de Circo de Paris; atualmente é consultora do Cirque du Soleil no Brasil, ajudando na seleção de novos talentos brasileiros para o maior circo do mundo. Integra o Conselho Federal de Cultura.

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